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News

27/maio/2012 - XXVI Panorama da Música Brasileira Atual - estreia

23/julho/2011 - Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (Portugal)

07/abril/2011 - Instalação Cubo Negro - concerto com Sensembow

25/nov/2010 - lançamento do CD Compositores de Mato Grosso

10/nov/2010 - Mostra de Música Eletroacústica da UFPR

28/out/2010 - Sensembow no Encontro Nacional de Compositores Universitários (ENCUN)

16/out/2010 - Ai-Maako Festival Internacional de Música Eletroacústica (Chile)

13/out/2010 - IV Bienal de Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso

12/out/2010 - Quarteto Sensembow - Teatro Sesc Arsenal

10/out/2010 - IV Bienal de Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso

05/out/2010 - Quarteto Sensembow no Teatro Universitário da UFMT

29/julho/2010 - II Festival Ibrasotope de Música Experimental

08/julho/2010 - Graduação Música/UFMT (seminário de Monografia)

17/jun/2010 - concerto de encerramento do Simpósio RedeCO3 - UFMT

17/jun/2010 - Simpósio da RedeCO3 / Rede Centro-Oeste de Pesquisa em Arte, Cultura e Tecnologias Contemporâneas

28/maio/2010 - MusiCien - 1º Ciclo de Palestras Música e Ciência UFMT

III Seminário de Extensão Universitária da Região Centro-Oeste

07/abril/2010 - Sensembow interpreta o compositor Roberto Victorio

15/set/2009 - Gravação do programa de TV Instrumental UFMT

26/ago/2009 - Recital do Conjunto de Violões UFMT

28/out/2008 - III Bienal de Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso

26/jun/2008 - Recital do Conjunto de Violões UFMT

26/nov/2007 - 24horas de Cultura UFMT

26/out/2007 - Abertura Seminário de Iniciação Científica UFMT

26/ago/2007 - Recital do Conjunto de Violões UFMT

26/maio/2007 - Apresentação do Conjunto de Violões UFMT

Blog

O olhar para trás repensando o presente musical

  Olhar para trás e redescobrir o presente. Essa pode ser uma frase que resume o pensamento de Nikolaus Harnoncourt em "compreensão da música e formação musical" no seu livro “O Discurso dos Sons”. Após realizar uma reflexão sobre a interpretação da música histórica, sente-se intrigado ao “ver o entusiasmo com que os antigos apreciavam suas composições contemporâneas, era como se estas fossem sempre descobertas inéditas” (HARNONCOURT, 1998: 17). O autor debruça-se sobre a atual compreensão da música e a formação musical. A partir daí, passa a usar o Barroco como argumento para a sua tese, citando-o como um dos períodos musicais mais ricos e de dimensões históricas consideráveis, o qual todos os músicos do século XX devem se voltar a fim de “compreender a música como um todo, como uma linguagem viva e capaz de transformar o homem”.

  Apontando um colapso total da cultura, o autor tece intensas críticas aos que utilizam a música como simples ornamentação, subproduto cultural com função de preencher as horas vazias. Dá enfoque especial a música popular, por nos remeter a aspectos de uma antiga compreensão musical, como a unidade poesia-canto; a relação ouvinte-artísta; e a própria música-tempo onde faz parte integrante do presente. “Talvez com a ajuda da música popular possamos ter uma ideia do que a música antigamente representava na vida das pessoas” (HARNONCOURT, 1998: 25).

  A revolução da educação musical ocorreu tendo o conservatório como modelo de educação político-musical; foi um dos responsáveis por substituir um sistema onde transitavam as figuras de mestre e aprendiz. Este sistema possibilitava a formação de músicos de acordo com a especialidade de cada mestre. “Tratava-se, antes de mais nada, da técnica musical: composição e instrumento; a esta acrescentando-se a retórica, a fim de se tornar a música eloqüente” (HARNONCOURT, 1998: 29). Ainda que um tanto dúbio, Harnoncourt critica também o intérprete de música antiga, frisando que, em primeiro lugar, ele deve descobrir o “modo de expressão musical de cada época no instrumento com o qual ele consegue exprimir-se” (HARNONCOURT, 1998: 124), antes de usar instrumentos originais.

Aplica-se à música de hoje métodos de épocas e estilos antigos. “Aparentemente, sem qualquer reflexão, são utilizados na educação musical atual princípios teóricos que há cento e oitenta anos faziam sentido, mas que, hoje em dia, não se compreendem mais” (HARNONCOURT, 1998: 31). Além do que, como sabemos a formação do ouvinte não se restringe somente ao que ele aprende na escola ou a concertos que porventura ele venha a assistir; percebe-se antes disso que o gosto é moldado pelas programações radiofônicas. “Os sons que, cotidianamente, chegam ao ouvinte, formam-no musicalmente, e, sem que ele o perceba, imprimem o valor e o significado – positivo ou negativo – da música” (HARNONCOURT, 1998: 31).

  O estágio ridiculamente primitivo de percepção a qual Harnoncourt se refere em sua crítica também pode ser encontrado em Adorno, em a regressão da audição. A opinião pública passa a regular o comportamento valorativo do indivíduo, oferecendo-lhe supostamente direitos de participar de um grupo social; grosso modo a música atua como máquina agenciadora, e nesse interlúdio passa a ser padronizada. Um clichê repertoriado onde se convencionou além do código musical, toda uma gama de recursos técnicos, caráter estético e formas sonoras. Todavia, vale ressaltar que nada disso é estanque, intocável, imutável. Tudo está predisposto a passar por mudanças, incluindo gêneros musicais, técnicas e modos estereotipados de pensamento criativo.

  Podemos citar o trabalho de Abraham A. Moles em O Kitsch, a arte da felicidade (1975), onde ele desenvolve uma tipologia semântico-integradora desse fenômeno sócio-econômico onde a estética é demarcada por um estilo sem estilo. “O Kitsch está ligado à arte de maneira indissociável, assim como o falso liga-se ao autêntico” (MOLES, 1975: 10). Portanto, ainda latente, o Kitsch ultrapassa alguns suportes, constituindo-se como um estado de espírito que, eventualmente, se cristaliza nos objetos e produtos. Os meios de comunicação de massa oferecem uma música/produto a um público que só deseja ouvir aquilo que já conhece. E isso segundo Harnoncourt faz da música um objeto a ser consumido e não valorado como arte. Ainda para Moles a música de entretenimento é ao mesmo tempo suporte e alimento do cotidiano, sendo a canção sua propagadora fiel. Todavia, segundo ele,
[...] a mensagem semântica tem pouca importância em relação à mensagem estética que se constitui a especificidade das sonoridades, e nele as formas melódicas são essenciais: uma Gestalt bem fechada, uma melodia sem dissonâncias muitas vezes enraizada na musica popular, mas retrabalhada para o consumo da sociedade de massas por intermédio do arranjador que cria o filtro de amor. (MOLES, 1975: 126)
  Hoje, em plena era da pós-produção, muitos artistas amadores produzem constantemente atendendo o gosto do público, para isso se aproveitam da linguagem sonora sócio-cultural já adquirida, o que acaba ampliando sua difusão.

  Harnoncourt propõe no decorrer do texto um questionamento interessante.

  Por que há atualmente, de um lado, uma música popular que desempenha na vida cultural um papel tão importante, mas nenhuma “música séria” contemporânea, de outro, desempenhando algum papel? Podemos incitar Moles a responder, aproveitando para isso a fundamentação proporcionada pela pesquisa de Jakobovits:

[...] a música erudita é, efetivamente, destinada ao ouvinte com cultura musical. [...] não existem pontes unindo as classes sociais, assim como não existe um caminho real na Matemática. O Kitsch constitui muito mais um fator de segregação do que de fusão social através do campo estético. (MOLES, 1975: 134)

  O Kitsch tem na música popular sua proteção garantida, o que nos leva ao entendimento de que a “música séria” não desempenha um papel significativo no cenário cultural massivo porque é concebida para um público instruído, e do lado oposto, a grande massa não se sente devidamente incluída. Há nesse sentido uma controvérsia. Seria legítimo o compositor de “música séria” contemporânea criticar o atual estágio da cultura musical, e esperar que sua obra tenha uma boa receptividade?

  Não há duvida que a cultura intransigente e consumista fez com que transparecessem graves problemas de formação musical por parte do público (e por que não dos músicos?). Por outro lado, uma nova geração de compositores têm colocado em voga novas formas de usar o conhecimento contemporâneo, concebendo uma música aparentemente embrionária, mas que já carrega consigo um impulso transformador; novas percepções excitadas apontam, quem sabe, para um novo paradigma estético-musical.

  Mesmo que todos os fatores históricos discutidos até aqui nos levem a uma crítica do contemporâneo, devemos estar cônscios que as transformações nunca cessam, e que depois de um período de crise, decorre sempre o renascimento de um novo tempo, de um novo pensar. Esperamos que, olhando para trás possamos reencontrar o valor da música em nossas vidas – tendo evidentemente todo o cuidado de não ficarmos presos ao passado –.

Referências Bibliográficas

HARNONCOURT, Nikolaus. Compreensão da música e formação musical. In: O Discurso dos Sons. Ed. Jorge Zahar. 1998.

MOLES, Abraham. O Kitsch. São Paulo: Perspectiva, 1975.

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Estreia de (in)pulso(ex)pansão

Estreia de (in)pulso(ex)pansão pelo grupo de câmara Sond'Ar-te Electric Ensemble durante o Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim em Portugal (Auditório Municipal). O grupo ainda interpretou: "Ainda escutas o vento?" de Aurélio Edler-Copes, "Lacrimae” de Christopher Bochmann e "Mestre Gato ou O Gato das Botas” de Miguel Azguime.

Sond'Ar-te Electric Ensemble


Fundado em Julho de 2007, o Sond'Ar-te Electric Ensemble é uma proposta totalmente inovadora no panorama musical europeu contemporâneo na medida em que conjuga de forma estruturante os instrumentos acústicos com os meios electrónicos. Ao elevadíssimo padrão de qualidade dos músicos que integram este ensemble vem associar-se a tecnologia musical de ponta que ao longo de muitos anos de investigação e experiência tem sido desenvolvida pela Miso Music Portugal no Miso Studio.

Paralelamente ao desenvolvimento e à interpretação de um novo repertório, o Sond’Ar-te Electric Ensemble assenta também a sua prática no importante repertório da música do século XX com a interpretação de algumas das obras emblemáticas que atravessam a história musical do século passado. Refira-se ainda, como ponto central da actividade do Sond’Ar-te Electric Ensemble o programa de encomendas de novas obras musicais, o concurso internacional de composição, o forum para jovens compositores, o desenvolvimento de projectos New Op-Era e ainda diversos projectos pedagógicos e de sensibilização de novos públicos.

O Sond'Ar-te Electric Ensemble estreou-se no Festival Música Viva 2007; tendo realizado, desde a sua estreia, múltiplas apresentações, em locais tão diversos como Lisboa (CCB), Porto (Casa da Música), Coimbra, Leiria, Galiza (digressão), Varsóvia (Festival Outono de Varsóvia), Paris, Berlim, Bilbao (Museu Guggeheim), Cuenca, Toulouse, Londres (Festival City of London), Açores, Tóquio... [mais]

O Sond'Ar-te Electric Ensemble é ensemble residente do Concelho de Cascais.





Sond’Ar-te Electric Ensemble durante o concerto de estreia.

Pedro Amaral: conductor
Monika Streitová: flute
Nuno Pinto: clarinet
Andrew Swinnerton: oboe
Suzanna Lidegran: violin
Jorge Alves: viola
Filipe Quaresma: cello
João Dias: percussion
Miguel Azguime: artistic director & electronics
Paula Azguime: sound projection
José Grossinho: computer music assistent
Miso Studio: technical implementation & electronics
Ana Telles: piano


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Festival Internacional de Música Póvoa de Varzim (Portugal)

Foi apresentado, na manhã de 20 de abril de 2011, em conferência de imprensa, o programa do 33º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (FIMPV), que irá decorrer de 8 a 30 de Julho.

Afonso Oliveira e João Marques

Foram ainda anunciados os resultados da pré-selecção do júri de duas obras finalistas em cada categoria (Música para Orquestra e Música de Câmara) do 6º Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim (CICPV).

Estiveram presentes na sessão Afonso Oliveira, Vereador da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, e João Marques, Direcção Artística e Coordenação-Geral do Festival.

Afonso Oliveira referiu-se ao evento como sendo “um dos festivais mais importantes do país na área da música e que contribui para a afirmação turística da Póvoa de Varzim assumindo-se como um momento de excelência na promoção anual da cidade. O autarca recordou que “cada vez mais a programação da vida das pessoas é feita em função dos eventos a que querem assistir, como é o caso do Festival de Música, que se direcciona a públicos específicos, atraindo ao nosso concelho espectadores de todo o país”.

O Vereador destacou a presença repetida e prestigiante de Rui Vieira Nery, que irá proferir a conferência de abertura, no Museu Municipal, e também a participação do reconhecido pianista poveiro Raúl da Costa e das duas formações residentes do FIMPV: o Quarteto de Cordas Verazin e a Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim. A este propósito, Afonso Oliveira realçou o papel desenvolvido pela Escola de Música a nível do ensino e formação na área musical dos jovens do nosso concelho.

Quanto ao apoio do Município, o Vereador informou que, uma vez mais, a Câmara Municipal dá o seu apoio estruturante à realização da 33ª edição do Festival, lembrando que, dado o cenário económico do país, tem-se tornado mais difícil manter a qualidade a que o evento já nos habituou, visto que temos que fazer mais ou o mesmo com menos recursos. 

João Marques começou por anunciar os resultados da pré-selecção do júri de duas obras finalistas em cada categoria do 6º Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim. Foram cerca de 20 os compositores que participaram neste concurso destinado a premiar obras inéditas em duas modalidades: Música para Orquestra e Música de Câmara. O júri, constituído por Christopher Bochmann (Presidente), Pedro Amaral, Carlos Caires e Carlos Marecos seleccionou as seguintes obras em cada uma destas modalidades: “Vectorial-modular” (Música para Orquestra), de Gonçalo Gato; “Sopros de um vento extinto” (Música para Orquestra), de Osvaldo Fernandes; “Ainda escutas o vento?” (Música de Câmara), de Aurélio Edler-Copes e “(in)pulso(ex)pansão” (Música de Câmara), de Luciano Campbell, informou.


Quanto à programação do 33º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, João Marques revelou os solistas e agrupamentos de nível internacional que irão participar: além de Cantica Symphonia, Trio Mediaeval, Stimmwerck e Pavel Haas Quartet (quatro agrupamentos de prestígio pela primeira vez em Portugal), registou o regresso de Isabelle Faust, Alexander Melnikov e do Ricercar Consort, que, em anteriores edições, deixaram memoráveis impressões no público; e ainda a primeira apresentação no Festival dos eminentes e consagrados solistas Jean-Guihen Queyras, Alexandre Tharaud e Éric Le Sage.

Cantica Symphonia, Trio Mediaeval e Stimmwerck para além de serem uma estreia no nosso país são também conjuntos vocais que irão representar a música antiga, mais concretamente, Idade Média/ Renascença, a par de Ricercar Consort, agrupamento belga que regressa ao Festival para apresentar música de Bach (Renascença/ Barroco). Sobre esta época histórica, João Marques divulgou que a música antiga ganhou um estatuto muito especial e já alguns anos que o Festival apresenta esta vertente abarcando um largo espectro histórico. “São os concertos de música antiga que atraem mais público ao Festival e os grandes intérpretes que o tornam mais aliciante”, acrescentou.

Destaque também para alguns dos músicos portugueses mais influentes e respeitados, como Nuno Pinto, Filipe Quaresma, Pedro Amaral, Miguel Azguime. E ainda os jovens Susana Milena (galardoada com o Prémio Jovens Músicos 2010 / “Maestro Silva Pereira”), Raúl da Costa, Daniel Cunha, bem como as duas formações residentes do FIMPV – o Quarteto de Cordas Verazin e a Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim sob direcção musical de Luís Carvalho. O Festival continua a assegurar o seu apoio à criação e divulgação da nova música portuguesa, com a apresentação de quatro obras em estreia mundial (dos compositores Gonçalo Gato e Osvaldo Fernandes, de Portugal; e Aurélio Edler-Copes e Luciano Campbell, do Brasil), seleccionadas pelo júri do 6º CICPV, e uma obra de Christopher Bochmann (Presidente do júri) encomendada pelo FIMPV.

Estão previstas ainda diversas manifestações paralelas: em evidência os encontros informais do público com os jovens compositores cujas obras serão apresentadas em estreia absoluta; master classes de António Salgado, Miguel Rocha, Jean-Guihen Queyras, Éric Le Sage e Pavel Haas Quartet; exposições diversas; e publicação e exposição de trabalhos escolares sobre a temática do Festival, objecto do concurso À Descoberta do Património Musical especialmente dirigido às escolas do ensino genérico e vocacional da região.

A organização do Festival é da responsabilidade da Associação Pró-Música da Póvoa de Varzim e conta com os principais patrocínios institucionais da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e do Ministério da Cultura/Direcção-Geral das Artes. Apoiam o evento importantes instituições, empresas e meios de comunicação social.

Poderá consultar toda a informação relativa ao 33º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim bem como ao 6º Concurso Internacional de Composição no portal municipal em http://www.cm-pvarzim.pt
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Exposição “Cubo Negro” começa hoje com Música e Performances



A exposição “Cubo Negro” do artista Herê Fonseca será aberta hoje (07/04) no Museu de Arte e de Cultura Popular (MACP) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Permanece aberta até 14 de maio e os horários de visitação são das 07h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30, de segunda-feira a sexta-feira. 

Os organizadores informam da possibilidade de agendar visitas comantecedência em horários alternativos. A proposta da exibição é a instalação de um cubo de 2,20 m no meio da galeria, com desenhos em preto sobre papel branco, que poderão ser observados, no interior do cubo, por meio de lanternas.


o artista Herê Fonseca


Pintor e escultor. Herê Fonseca nasceu em Alfenas, Minas Gerais, residiu no Rio de Janeiro e em Piracicaba, São Paulo e atualmente vive em Cuiabá, Mato Grosso. Formado em Artes Plásticas, com licenciatura em Educação Artística – Tatuí - São Paulo. Cursos de Aperfeiçoamento: na Universidat Politecnica de Catalunya, Arte Cidade  Barcelona-Espanha; O exercício e a compreensão das Artes Plásticas Contemporâneas na Pinacoteca Miguel Dutra em Piracicaba, SP. Foi selecionado e catalogado pelo Mapa Cultural Paulista com a obra Defesa, exposta na Sala São Paulo da Estação Julio Prestes em São Paulo. Selecionado para o 6º SAPC, Salão de Artes Plásticas de Cerquilho, SP na modalidade pintura. Realizou várias exposições individuais, entre elas: Garatujas ao vento(esculturas espaciais) Casa do Povoador e no Centro Cultural da Rua do Porto em Piracicaba, SP. Ensaios (pinturas) e Aéreas (esculturas) na Galeria da Universidade Metodista de Piracicaba; Suspensões no Espaço Aquário em Votorantim, São Paulo; Oscilações no SESC Arsenal, em Cuiabá; Trilhas dos Traços no MISC- Museu da Imagem e do Som em Cuiabá; Oscilações, esculturas em movimento na Galeria da Casa de Cultura da América Latina em Brasília.  Participou de várias exposições coletivas e do projeto Pisca de educação ambiental pelo qual recebeu menção honrosa na Câmara dos vereadores de Piracicaba. Participou do projeto Porto à deriva e  de Intervenções artísticas no espaço da UFMT em Cuiabá. É professor de Educação Artística.


Hoje, na abertura, às 20h, haverá uma performance com Tatiana Wonsik Joseph, doutora em dança, formada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que fez uma pesquisa sobre o gestual (modalidade visual espacial). Sua apresentação tem relação com a exposição “cubo negro”. Tatiana Joseph está no oitavo mês de gestação e acrescenta que “a minha gravidez fará a apresentação, mais ilustrativa”. No mesmo dia, haverá uma apresentação do grupo Sensembow, composto por alunos da UFMT. No seu repertório estão inclusas um quarteto de sopros de autoria de Jasson André e uma peça de câmara e eletrônica de Luciano Campbell. 


concerto de abertura com o Sensembow



A organização das apresentações é do artista Herê Fonseca; da curadora Ludmila Brandão e tem organização geral de Maria Thereza Azevedo; produção de Aliana Camargo e fotos de Rosano Mauro. Os textos são de responsabilidade de Enock Sacramento, Wagner Barja e Ludmila Brandão e a arte do catálogo é de Daniel Guazina. A montagem de cenário tem o apoio de Maurício Oliveira e das estagiárias Camila Castilho e Emanuelle Miranda. A música da instalação fica a cargo de Luciano Campbell e o concerto de abertura com o grupo Sensembow, os registros em vídeo, de Cristiano Costa. Participam ainda da produção, o cenotécnico Luiz Antônio Pinto e a aderecista Antonina Cajango. 

O projeto tem o apoio da UFMT e da Secretaria de Cultura do Estado de Mato Grosso. Para mais Informações e visitas com agendamento telefone para 3615.8355. O blog do artista também traz informações complementares (www.herefonseca.wordpress.com). 

(com assessoria)
Da Redação
Fonte:  http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=390865

outras fontes:  Gazeta Digital
                      24 Horas news
                      Portal da UFMT
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                      Coisas de Mato Grosso
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About

  • Iniciou seus estudos formais entre os anos de 2000 e 2001 com Eduardo Martinelli Danzi; cursou história da Música com Regina Schlochauer, estruturação musical com Gilson Beck e violão com David Jerome. Participou de alguns grupos instrumentais (1998 e 2003) e atuou em 2004 como instrumentista convidado da Orquestra Sinfônica Jovem de Itanhaém/SP. Desde então, veio se aprofundando em cursos e masterclasses em Musicologia Histórica (UFMT-UFBA/Pablo Sotoyo), Regência (FUNARTE), Instrumentação e Arranjos Musicais (FUNARTE/Marcos Nogueira). Participou de masterclasses de composição com Jorge Antunes, Marisa Rezende, Silvio Ferraz, Edson Zampronha, Fernando Iazzetta, Marcos Nogueira, Pauxy Gentil-Nunes, Rodolfo Caesar, Harry Crowl, entre outros. Estudou composição e regência durante a graduação com Roberto Victorio e orientações com João Pedro Oliveira.
  • Trabalhos Publicados
  • TEXTO: As Poéticas Musicais Contemporâneas e suas relações com a Musicologia. In: MusiCien - Ciclo de Palestras: Música e Ciência, 2010, Cuiabá. Anais do 1º Ciclo de Palestras Música e Ciência (ISSN: 2177-5826). Cuiabá, 2010. v. 1. p. 7-16.
  • PESQUISA: A Bienal de Música Brasileira Contemporânea como fonte de Informação e Interpretação da Música de Concerto. In: XVIII Seminário de Iniciação Científica, Universidade Federal de Mato Grosso, ISSN 1982-0410, 2010.
  • TEXTO: Uma Prática de Ensino em Música centrada na Criatividade. In: X Encontro Regional Centro-Oeste da Associação Brasileira de Educação Musical, 2010, Sinop. X Encontro Regional Centro-Oeste da Associação Brasileira de Educação Musical. Cuiabá : EduUFMT, 2010. p. 228-233.
  • TEXTO: A Relação da Cidade de Cuiabá com a Estética Musical Contemporânea. In: II Semana de Ciências Sociais, 2009, Cuiabá. Anais da II Semana de Ciências Sociais - Universidade Federal de Mato Grosso, 2009.
  • CURSO: Fundamentos da Nova Música. In: Escola de Artes da Universidade Federal de Mato Grosso, 2009.
  • TEXTO: Textura em Música: de elemento a unidade composicional. In: IV Encontro Nacional do Grupo de Estudos de Linguagens do Centro-Oeste, 2008, Cuiabá. Revista Eletrônica do GELCO - Linguagens: desafios contemporâneos, 2008. v. 1. p. 464-475.
  • PALESTRA: O Violão no Brasil, passagens históricas e personalidades. In: Programa de Monitoria do Conselho de Ensino e Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso, Disciplina: Prática Instrumental. 2008.
  • MESA REDONDA: A Pesquisa em Música na Graduação. In: VII Seminário de Linguagens: desafios contemporâneos, Universidade Federal de Mato Grosso, 2008.
  • http://lattes.cnpq.br/2657975787697452

    (in)pulso(ex)pansão (2010/11) for ensemble and tape

    Prize at the 6th Póvoa de Varzim Composition Contest 2011

    world premiere: Sond'Ar-te Electric Ensemble
  • Framefire II (2010) for sax and tape (excerpt)

    Raphael Morais (saxofone)

  • Peça para Violoncelo nº1 (2009)(excerpt)

    Fábio Presgrave (violoncelo)

  • Da Minha Prata-heresia (2009)

    interpretada por Teresinha Prada (violão)


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